Sentimento de pertencimento do negro como um ser de valor e que faz parte da formação identitária do Brasil
Anualmente celebramos, no dia 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra. A data foi escolhida em menção ao dia da morte de um dos maiores líderes anti-escravagistas: Zumbi. O objetivo é trazer como reflexão a importância do povo e da cultura africana na construção do nosso país.
Para relembrar os feitos históricos e a luta pelos direitos da pessoa negra, em 9 de janeiro de 2003, foi incluído no calendário escolar atividades referentes ao Dia da Consciência Negra. Assim, tornou-se obrigatório o ensino sobre a história e cultura afro-brasileiras nas escolas, por meio de projetos e ações que tratem de temas, como: a luta dos negros no Brasil e seu papel na sociedade, cultura afro brasileira, identificação de etnias, discriminação, inserção do negro no mercado de trabalho.
A consciência negra representa a identificação da causa e luta dos ancestrais africanos que desembarcaram no Brasil e trouxeram consigo toda a cultura, costumes e tradições do seu povo. É ter em mente que a escravidão foi abolida, mas que ainda há muita coisa a ser mudada no que diz respeito aos direitos da pessoa negra.
“A Cultura tem Cor?” foi o tema escolhido pela Secretaria Municipal de Cultura e Esporte (SMCE) para a semana da conscientização. Com uma programação entre os dias 17 e 19, a SMCE convidou toda a sociedade a celebrar o Mês da Consciência Negra na Casa da Cultura Mestre Sabá, localizada na segunda etapa do bairro Jardim Céu Azul.
Além de ser uma homenagem e reconhecimento da luta de Zumbi dos Palmares e seus companheiros no Quilombo, traz consigo reflexões referentes às construções consolidadas das políticas públicas no combate ao racismo, discriminação, equidade racial, inclusão de negros(as) na sociedade e a valorização da cultura afro-brasileira e africana.
“A Divisão de Cultura tem como uma de suas missões promover a inclusão qualificada da população negra valparaisense no processo de desenvolvimento cultural da cidade, criando, participando e acompanhando ações com o objetivo de potencializar a qualidade de vida dos seus afro-brasileiros e comunidades tradicionais, com o intuito de elevar a autoestima, visibilidade, identidade e valorização a cultura negra local”, afirma a diretora de Cultura Luanda Gabriela, primeira mulher negra a ocupar a cadeira.
O preconceito ainda existe, e uma das formas de combatê-lo é discutindo e expondo as mazelas enraizadas no dia a dia da sociedade brasileira.
Assessoria de Comunicação do Governo da cidade de Valparaíso