A presença de animais peçonhentos em casa normalmente não é algo agradável para a maioria das pessoas e, quando pensamos em escorpiões a preocupação fica ainda maior.
O mais temível animal venenoso da America do Sul, o escorpião amarelo, é a principal causa de acidentes envolvimento crianças e idosos. Segundo a zoonose, nos últimos seis meses foram registrados cerca de 10 denuncias de aparecimento de escorpião. Mas o que fazer para evitar a presença dos escorpiões e como proceder em caso de picada?
Para sanar tais dúvidas, o médico veterinário da zoonose, Rômulo Chaves, destaca que para evitar a proliferação do aracnídeo, o ideal é manter a casa e o quintal sempre limpos, sem entulhos, madeiras ou lixo. “O lixo propicia o aparecimento do melhor alimento para eles, as baratas, aranhas e outros pequenos insetos. Outra sugestão é nunca deixar objetos e sapatos no chão e sempre verificar o sapato antes de calçar”, completou.
Segundo o biólogo da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura Familiar, Victor Augusto, é comum encontrar no cerrado uma grande incidência do escorpião gênero Tityus serrulatus, popularmente conhecido como escorpião amarelo, no entanto, para o ecossistema, o escorpião é fundamental para o controle ecológico de algumas pragas. “A extinção total dele pode contribuir com o crescimento desordenado de gafanhotos e cupins que atacam as lavouras e móveis, por isso, para um controle ecológico é ideal que toda a cadeia alimentar esteja equilibrada”, destacou.
A recomendação da zoonose é que, em caso de picada, a pessoa lave imediatamente o local com água gelada e sabão e procure imediatamente o hospital para receber o tratamento de soroterapia. “A população tem a mania de fazer o torniquete com a intenção de não alastrar o veneno pelo corpo, porém, fazendo esse procedimento, ela está acumulando o veneno naquela região e pode necrosar a área”, concluiu.
Para outras dúvidas, entre em contato com a Zoonoses. Telefone: (61) 3624-4364
Texto: Juliana Gentila
Foto: Reprodução/Internet