A pasta desempenha um papel crucial na proteção de mulheres vítimas de violência doméstica.

A Secretaria de Assistência Social de Valparaíso de Goiás é a melhor opção de ajuda para uma pessoa em situação de vulnerabilidade. Além disso, a pasta desempenha um papel crucial na proteção de mulheres vítimas de violência doméstica.

A secretária de Assistência Social, Josélia Leão explica o processo de acolhimento: “O acolhimento aqui é feito da seguinte forma: a mulher vem e faz a denúncia. Quando o agressor não é encontrado, nós não a deixamos voltar para casa. Ela é resguardada aqui na casa de passagem, de forma sigilosa”.

A Polícia é a melhor opção para procurar ajuda nesses casos, mas o Governo Municipal auxilia e dá todo suporte para as mulheres. Pessoas que se sentirem violadas podem procurar tanto a secretaria quanto o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). A diferença é que o CREAS é mais especializado, abrangendo desde crianças até idosos, enquanto a secretaria oferece um acolhimento mais interno.

Em alguns casos de denúncia, a casa de passagem é disponibilizada como o principal ponto de acolhimento até que tudo se resolva para a vítima. “Oferecemos suporte de acolhimento para que a vítima resolva sua documentação, passagens para ir embora, questões de dependência financeira do agressor, a gente ajuda o tempo que for preciso, e matrícula dos filhos na escola. O prazo inicial é de 15 dias, mas sempre ajudamos a estender o prazo, atendendo da melhor forma possível”, acrescenta a secretária.

Dentro da secretaria de Assistência Social já houve um caso de denúncia e com êxito na prisão do agressor. Um exemplo desse trabalho ocorreu no dia 18 de outubro de 2023. Uma mulher de 30 anos fingiu pedir uma cesta básica na secretaria e entregou uma carta denunciando ameaças e agressões por parte do marido. Ela escreveu que vivia em um “filme de terror”, num relacionamento tóxico e abusivo, tanto para ela quanto para seus filhos pequenos. O homem, de 64 anos, foi preso em flagrante na mesma hora pela Patrulha Maria da Penha, embora tenha negado os crimes.

SECOM/PMVG