Nos dias que antecederam o Natal, cerca de 20 crianças carentes foram presenteadas com bonecas de pano confeccionadas por funcionários e voluntários da Secretaria Municipal de Cidadania e Participação Popular. A iniciativa partiu da diretora da Divisão de Apoio aos Conselhos Municipais, Nilce Camarão, que já desenvolvia esse trabalho com cerca de 50 mulheres da Vila Guaíra e Parque Rio Branco, que vivem em situação de vulnerabilidade social e moral.
Na Secretaria de Cidadania, cerca de 10 pessoas, incluindo mulheres da comunidade, se uniram para fazer a alegria de crianças carentes por meio da fabricação de bonecas de pano.
O material usado para a confecção das bonecas foi, na maior parte, doado por pessoas que ficaram sabendo da iniciativa do grupo, “apenas as bonecas negras foram feitas com tecido comprado”, disse a diretora de Juventude Fernanda Queiroz.
O ateliê foi montado no Gabinete do secretário Antônio Bites, que não ficou de fora e colocou a mão na massa, costurando as bonecas e roupas. Nas mãos dos voluntários, muitos inexperientes e outros com dons da arte e da costura, os pedaços de tecidos e enchimentos viraram lindas bonecas e a linha de produção foi aperfeiçoada para garantir uma quantidade considerável de bonecas em apenas duas semanas.
O comunicador, ator, mágico e humorista, Antonyo Sátyro, no papel do palhaço Tá de Boa, foi um dos responsáveis pela distribuição das bonecas. Sátyro pediu ajuda da comunidade para a arrecadação de brinquedos para a campanha Natal Solidário e ganhou da Secretaria cinco bonecas para colaborar com a iniciativa solidária. “Eu costumo dizer que a satisfação e a alegria das crianças são motivos para que eu nunca venha desistir de fazer ações solidárias. Não só para as crianças, mas também para a população carente e menos lembrada”.
“Nosso intuito é que algumas crianças possam se acalentar com essas bonecas porque a boneca de pano tem essa questão que remete ao aconchego e o melhor é que, não é um brinquedo comprado na loja, mas sim um brinquedo que foi fabricado com carinho e amor a partir de restos de costura”, concluiu a diretora de Juventude Fernanda Queiroz.
Texto: Juliana Gentila
Fotos: Eduardo Lanhez
Imagens colaborativas: Fernanda Queiroz e Antonyo Sátyro