Nesta quinta-feira, 05/01, a equipe de fiscalização e acompanhamento de limpeza urbana de Valparaíso de Goiás visitou o aterro sanitário de Cidade Ocidental para apresentar a nova equipe de trabalho e alinhar ações estratégicas com a Quebec, para que não haja reclamação da população sobre a questão de coleta de resíduos sólidos residenciais, além de averiguar a destinação responsável e final desses resíduos.
O aterro localizado em uma área rural a 7km do centro de Cidade Ocidental, distância que atende às exigências das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), recebe lixos oriundos do município de Valparaíso de Goiás e de Cidade Ocidental 24 horas por dia.
A Quebec, empresa ganhadora da Concessão de exploração do terreno, realiza a devida preparação do aterro sanitário para receber e guardar definitivamente os resíduos para que não haja contaminação do lençol freático. O solo é impermeabilizado para não haver danos à natureza, diferentemente do que ocorre nos lixões. O lixo recebe camadas de terra sobre ele, essas camadas de compactação de lixo são chamadas de bermas, cada setor suporta o limite de 60 metros de resíduos, o que corresponde a cinco bermas, segundo os técnicos da Quebec.
“O chorume é o principal componente do lixo. Aqui esse componente recebe um atenção especial, já que é o principal responsável pela poluição e contaminação do solo. O chorume é levado para as lagoas de tratamento, e depois encaminhado para a Saneago, os responsáveis por dar a destinação final. O restante volta para a recirculação. Também realizamos o monitoramento e queima dos gases provenientes dos resíduos enterrados”, declarou Edileno, encarregado.
Os aterros sanitários são as formas mais conhecidas e usadas para disposição final de resíduos. Para ser qualificado, o aterro deve se encaixar na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), observando as normas operacionais de ordenamento para que não haja danos ou risco ao meio ambiente e à saúde pública.
Texto: Juliana Gentila
Fotos: Sérgio Grant